A desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M), de 1,96% em junho para 0,73% em julho, contou com a contribuição dos grupos de serviços, mão de obra, materiais e equipamentos, de acordo com a pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A elevação menor do que a do mês de junho revela a queda no ritmo da aceleração dos custos da mão de obra.

Para o economista e coordenador do Sinduscon – MG, Daniel Furletti, o INCC é um índice que está relacionado com o preço dos materiais e da mão de obra. Esses fatores apresentaram queda em julho, no comparativo a junho, mas isso não quer dizer que o valor dos imóveis diminuirá, pois há muitos outros fatores a serem analisados, como o terreno, a localização, entre outros.

Considerando o período de junho a julho, além de Belo Horizonte, houve queda da intensidade de alta em outros estados brasileiros. Em Brasília foi de 2,86% para 2,01%. No Rio de Janeiro, de 0,38% para 0,10% e em São Paulo, de 3,56% para 0,16%.

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