Com a indústria automobilística instalada no país e com a falta de crédito direto para os consumidores, um grupo de funcionários do Banco do Brasil tiveram a ideia de se reunirem para comprar um automóvel para cada um dos participantes. Foi assim que surgiu o sistema de consórcios.

Usando o consórcio, muitos brasileiros conseguiram adquirir um carro e isso impulsionou a venda de veículos na época e chamou a atenção de muitas montadoras. Sem juros, o consórcio era a maneira mais barata de os participantes do grupo adquirirem o bem que desejavam.

Cerca de cinquenta mil consorciados já formavam a carteira de clientes da Willys Overland do Brasil, montadora, em 1967. Já em 1979 o setor começa a estudar a possibilidade de lançar grupos direcionados à compra de motocicletas, caminhões e eletrônicos.

Atualmente é possível fazer parte de grupos de consórcio de imóveis, automóveis, motos e serviços. Em fevereiro deste ano, segundo dados da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), existiam 4,78 milhões de consorciados, um aumento de 12,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior.