Secovi-SP foca o jovem para alavancar venda de imóveis
O assunto foi debatido amplamente em palestras realizadas esta semana pelo Secovi (Sindicato da Habitação), no salão Cadoff. Para o vice-presidente da entidade, Flávio Amary, o atual número de estudantes, muitos de fora da cidade de Sorocaba-SP, mostra a necessidade de atenção especial e um novo segmento. “São 51 instituições na cidade, entre escolas técnicas, faculdades e universidades. O mercado imobiliário tem que fomentar esse público.”
Amary acredita que o jovem passou a apostar em Sorocaba pela estrutura que hoje a cidade tem. “Estamos às vésperas de sediar uma fábrica da Toyota, temos um mercado de emprego pulsante, aberto para receber os jovens. Além de tudo isso, Sorocaba hoje tem um padrão de vida que qualquer pessoa quer ter para si e para a sua família.”
“A mão-de-obra no setor de construção civil precisa crescer”. É com essa frase que o presidente do Secovi-SP, João Crestena, resume sua preocupação com o mercado imobiliário atual. Segundo ele, o superaquecimento da economia não assusta, mas os profissionais precisam estar preparados para assimila-lo. “Além da especialização de mão-de-obra, precisaremos de engenheiros daqui algum tempo. Vão faltar profissionais desse setor pela quantia de empreendimentos que estão se desenvolvendo no interior do Estado de São Paulo”, diz.
João ainda elogiou e pediu pela manutenção do programa "Minha Casa, Minha Vida" do governo federal. “Teremos uma mudança de comando, mas não podemos perder o foco nesse projeto imobiliário que, enfim, foi consolidado no país. É um programa maduro, longe dos planos lançados equivocadamente no passado.”