Quem decide a compra de um imóvel: o homem ou a mulher?

Quem decide a compra de um imóvel: o homem ou a mulher? Quem decide a compra de um imóvel: o homem ou a mulher?

Em 70% dos casos, quem dá a palavra final é ela. É o que aponta pesquisa realizada pelo Centro de Altos Estudos da Propaganda e Marketing (CAEPM/ESPM), em parceria com a Toledo & Associados. O estudo revela ainda as alterações sofridas e as tendências em relação ao morar.

“Não à toa, há um crescimento de espaços dedicados à mulher dentro dos condomínios, como spas, por exemplo, pois é ela quem escolhe o imóvel que melhor atende às necessidades da família”, diz Renato Barbosa, diretor comercial da Toledo & Associados.

O estudo aponta ainda que o crescimento do número de casais sem filhos e de solteiros se reflete na busca por imóveis mais compactos. Em 2006, havia 6 milhões de domicílios ocupados por solteiros e 8,6 milhões habitados por casais sem filhos. A projeção para 2012 é de aumentos de, respectivamente, 60% e 55,8% no número de lares nessas condições.

O que importa para esses dois públicos é a localização: proximidade com o comércio, opções de lazer e transporte. Ambos buscam imóveis perto do trabalho. Com isso, ganham qualidade de vida. “Os casais sem filhos buscam um dois quartos, já os solteiros aceitam morar num quarto e sala”, diz Barbosa.

Nos últimos anos, diz a pesquisa, alguns aspectos também contribuíram para a valorização da casa, tais como o problema da violência urbana, que tem levado as pessoas a saírem menos à noite, e a valorização da casa como indicativo de status, estilo de vida e de expressão da identidade pessoal.

“As pessoas escolhem e montam suas casas com foco na segurança. Nesse contexto, o conceito de condomínio-clube surge como uma forma dos pais saírem para trabalhar e deixarem seus filhos amparados nos condomínios”, diz Barbosa.

Dentro de casa, a cozinha foi um dos cômodos que mais sofreu modificações, físicas e culturais. Ganhou uma importância que antes não existia, em todos os segmentos sociais, e passou a fazer as vezes de sala de estar. Nesse cenário, o homem assumiu seu lugar no cômodo dentro de um contexto de sociabilidade: prepara o churrasco para os amigos, a massa da pizza, reúne todos e quer elogios, diz o estudo.

“A valorização da gastronomia atribuiu novos valores à cozinha, entre as camadas de renda e nível educacional mais altos. Ela passou a ser um espaço de entretenimento e de afirmação de um estilo de vida, no qual a culinária virou sinônimo de status. Agora, o homem pode cozinhar por prazer ou profissão. Até então, a cozinha de casa era um ambiente vetado a eles por preconceito social e sexual”, diz Barbosa.

Já as mudanças físicas, segundo ele, dizem respeito ao processo de estetização da casa brasileira nas últimas décadas. “Hoje em dia se decora a casa ao invés de mobiliá-la. Esse processo tem se verticalizado para as camadas de baixa renda, como é o caso das cozinhas planejadas, que estão disponíveis para todos os gostos e orçamentos. E na hora da compra, são muitas as facilidades.”

A pesquisa também revelou que a presença de animais de estimação nas residências cresceu de 35% para cerca de 50% nos últimos quatro anos. “Isso pode significar o crescimento dos chamados “space dogs” nos empreendimentos”, finaliza Barbosa.

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