Projeto de Lei para isenção de IPTU

Projeto de Lei para isenção de IPTU Projeto de Lei para isenção de IPTU

Cotado para entrar na pauta da próxima sessão do Legislativo, o projeto de lei que prevê isenção do pagamento do Imposto Predial de Territorial Urbano (IPTU) retroativos aos últimos dois anos terá embate decisivo esta semana. É que vereadores buscarão um consenso entre a proposta apresentada pelo Executivo e a emenda do vereador Marcelo Borges (PSDB).

“A proposta que estamos vendo é uma isenção total para imóveis de valor venal de R$ 20 mil, desconto de 50% para a faixa de R$ 20 mil a R$ 30 mil, com parcelamento de 18 vezes, e de R$ 30 mil a R$ 50 mil, sem desconto, mas com parcelamento com o mesmo número de meses”, afirma o vereador Francisco Carlos de Góes, o Carlão do Gás.

O estudo intermediário com os novos valores está sendo feito pela Secretaria Municipal de Finanças e deverá ser entregue nos próximos dias para os parlamentares. O prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB) já declarou, na semana passada, que a modificação da proposta vai depender da conversa com os parlamentares. O líder do peemedebista, Renato Purini, diz que a semana será de diálogo. “Vamos envolver todos os vereadores para chegar a um consenso.”

O projeto enviado pelo chefe do Executivo prevê isentar do pagamento do IPTU retroativos aos dois últimos anos 3.816 imóveis de valor venal de R$ 15 mil, desconto de 50% para a faixa de R$ 15 mil a R$ 20 mil de valor venal o que representaria 5.117 imóveis beneficiados e uma receita a menos de R$ 697 mil. O valor venal é a cotação feita pela prefeitura com base no preço do imóvel no mercado, mas em Bauru o preço corresponde a cerca de 55% do valor de venda para construções referentes a 2005, data da última revisão de IPTU. A proposta está nas mãos do vereador Fabiano Mariano (PDT), da Comissão Interpartidária. “Vou dar meu parecer pela normal tramitação.”

A proposta da Comissão de Justiça, Redação e Legislação da Casa aumenta a faixa de isenção a imóvel no valor venal de R$ 15 mil para R$ 25 mil, o que significa estender isenção a 14.905 imóveis e não 3.816 previstos pelo projeto original que só atingiria a faixa de R$ 15 mil de valor venal. Com isso, a administração perderia arrecadação. A emenda articulada pelo vereador Marcelo Borges (PSDB) significa R$ 2,7 milhões a menos de receita e beneficia 14.905 imóveis de não pagar os impostos dos dois últimos anos.

A emenda da Comissão de Justiça, Legislação e Redação da Câmara aumenta a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de R$ 994 mil para R$ 3,881 milhões, referentes a 2008 e 2009. Os números foram informados pela Secretaria de Finanças.

Se incluir no cálculo mais 8.936 imóveis que teriam 50% de desconto no pagamento dos atrasados enquadrados na faixa de valor venal de R$ 24 mil a R$ 35 mil são mais R$ 1,096 milhão a menos que o município receberia. Para se ter uma ideia da queda de braço entre a administração e oposição, o projeto de lei do prefeito, que está na Câmara, prevê deixar de arrecadar R$ 504,337 mil no ano de 2008 e R$ 489,750 mil referente a 2009.

Em números, o projeto de lei de Rodrigo representa R$ 296,505 mil com a isenção a 3.816 imóveis de valor venal de R$ 15 mil. O desconto de 50% nos impostos de 2008 e 2009 atingiria 5.117 imóveis, o que significa R$ 697,572 mil de renúncia de receita, bem menos do que a emenda da Comissão de Justiça.

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