Financiar ou pagar à vista? Esta é uma dúvida comum entre as famílias que estão em busca da casa própria. O volume de crédito destinado para financiar imóveis com dinheiro da poupança caiu pela metade em 2017, na comparação com o ano de 2014. O acumulado para financiar a compra e a construção da casa própria em 2017 foi de R$ 83 bilhões, ante os R$ 168 bilhões de três anos antes, segundo dados do Banco Central, em valores reais, já considerado o IPCA. Trata-se da terceira queda seguida do volume de financiamento.

Juros, burocracia e redução na concessão de crédito por parte de algumas instituições financeiras são questões que precisam ser levadas em consideração na hora de fechar um negócio.

Um meio econômico e facilitado para trazer mais tranquilidade para a sua compra e investimento, sem envolver empréstimos com juros elevados, é o consórcio imobiliário. Considerado como um autofinanciamento, ao adquirir uma cota de consórcio, você acaba por formar uma poupança comum, destinada à aquisição de bens. Reunidos em grupos, os consorciados contribuem juntos como uma parcela mensal e constituem um fundo do qual todos eles, contemplados por sorteio ou lance, podem utilizar uma parte para adquirir um determinado bem. Além de parcelamento integral, no consórcio imobiliário não há juros e você conta com poder de compra à vista quando ocorrer a contemplação e receber a carta de crédito.

De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o sistema de consórcios iniciou 2018 registrando crescimento. Entre janeiro deste ano e o do ano passado, o avanço foi de 3,4% nas vendas de novas cotas com 182 mil (jan-2018) versus 176 mil (jan-2017) e a média diária das adesões foi de 8,3 mil no período de 22 dias úteis. No volume de créditos comercializados houve alta de 8,3%, evoluindo de R$ 6,47 bilhões (jan-2017) para R$ 7,01 bilhões (jan-2018).

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Fonte: Estadão / ABAC