"As finanças têm dois lados: pagar e receber juros. Quem quer ter vida próspera deve ficar do lado de quem recebe", afirmou em entrevista ao Valor Econômico, o consultor de investimentos Mauro Calil.

Segundo Calil, o ideal é aplicar 30% de sua renda líquida e viver com os outros 70%. Essa é a regra para que se alcancem objetivos financeiros a longo prazo. Como as taxas de juros são altas, ele sugere que se troque o financiamento externo, pelo autofinanciamento.

Alternativa é o consórcio, investimento em que você poupa parte de sua renda para compra de um bem futuro. O acréscimo de taxas no financiamento eleva o valor de um bem em no máximo 20%, enquanto no financiamento tradicional chega-se a pagar duas vezes e meia o valor do imóvel, explicou o consultor.