Os cancelamentos de contratos de compra e venda de imóveis na planta – os distratos – alcançaram um total de 5.383 unidades no primeiro bimestre de 2017 e 43.292 unidades no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em fevereiro. Dessa forma, os distratos corresponderam a 41,6% das vendas nos últimos 12 meses até fevereiro deste ano, patamar um pouco inferior aos 42,7% registrados no mesmo período de 2016, de acordo com dados da Abrainc e Fipe.

Os empreendimentos de médio e alto padrão responderam por 53,1% dos distratos no primeiro bimestre. Já nos últimos 12 a 24 meses, essa participação foi de 58% e 57%, respectivamente.

Muitos dos distratos são reflexos da crise nacional e dos desequilíbrios dos mercados, seja em função dos juros altos ou pela perda de renda da população. Por isso, a busca por alternativas econômicas, previsíveis e facilitadas passaram a fazer parte do orçamento de muitas famílias, que não deixaram de comprar bens, mas priorizaram maneiras planejadas e programadas de não sobrecarregar o orçamento.

Por isso, o sistema de consórcio para imóveis, sem a incidência de juros ou parcelas intermediárias, passou a proporcionar planos de pagamento maiores e parcelas acessíveis, independentemente do valor do bem. Além de poder de compra à vista e uma diversidade de vantagens, o consórcio permite ofertar lance e aumentar as chances de contemplação. Antes de comprar uma cota, é possível simular valores e escolher aquele que se encaixa no orçamento, sem sobrecarregar as finanças familiares.

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Fonte: IstoÉ