Os financiamentos são créditos concedidos mediante a devolução do dinheiro parcelado acrescidos os juros. Os juros de um financiamento imobiliário dependem, invariavelmente, do valor do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).

A taxa Selic, como é conhecida, é uma referência na política monetária e impacta diretamente sobre o juro aplicado à todas as operações financeiras, incluindo os financiamentos. Essa informação é do Banco Central do Brasil.

Dessa forma, quando a taxa Selic está alta, os juros dos financiamentos também são maiores e você paga muito mais para ter sua casa própria. Quando um cálculo de financiamento é feito, leva-se em conta a projeção da taxa para o período de pagamento.

Em momento de taxa Selic alta, o ideal é poupar ou investir em outras formas de comprar imóveis. Os consórcios, por exemplo, são uma alternativa ao financiamento. A diferença entre os dois sistemas é justamente o juro.

O consórcio de imóveis não possui juros, ele funciona como um autofinanciamento,  por meio do qual é possível poupar e comprar sua casa com seus próprios recursos. Além disso, as taxas pagas em consórcios são mais baixas, já que não é emprestimo. Fazer simulações de consórcio e simulações de financiamento pode ajudar a entender a diferença entre os dois sistemas.

Prioridade –  Na hora de escolher a melhor forma de comprar imóveis é preciso levar em conta o que é prioridade. Quem prioriza economia e praticidade deve optar pelo consórcio. O sistema não possui juros, não precisa de entrada e não solicita fiador para aderir.

Se a prioridade é mudar de casa e sair do aluguel com rapidez, o financiamento pode ser a melhor opção. Apesar dos juros e do longo prazo de pagamento das parcelas, é possível entrar na casa assim que se assina o contrato de compra e trocar a dívida do aluguel pelas parcelas do financiamento.