Como economizar para comprar a casa própria?
Por 1consórcioPublicado em: 04/05/2010 | Atualizado em: 24/01/2017
No livro intitulado "Seu Imóvel", escrito com a colaboração de Carlos Eduardo Paletta Guedes, Halfeld especialista da área, comenta que é comum às famílias brasileiras comprometerem mais de 25% do orçamento doméstico com o pagamento de juros, embutidos nos crediários, no cheque especial e nos cartões de crédito, por exemplo.
O percentual de 25% da renda individual, ou familiar, do pretendente é um dos determinantes utilizados pela maioria das instituições de crédito imobiliário, para limitar o teto do financiamento.
Por exemplo: quem tem renda mensal de R$ 2 mil consegue obter um financiamento cujas parcelas de amortização alcancem até R$ 500/mês. Halfeld entende que a drástica redução dos gastos com juros é uma grande aliada para a compra do sonhado imóvel; e que a estratégia para "chegar lá" é a disciplina.
Já a indisciplina tolhe a chance de poupar, e se manifesta notadamente nos usos do cheque especial e do cartão de crédito, "que estão entre os principais motivos de endividamento do brasileiro", opina Halfeld.
"O cartão de crédito é um instrumento muito prático, mas se você não tiver dinheiro para quitar a íntegra da fatura do mês, não compre. Não se atreva a fazer apenas o pagamento mínimo; não deixe nem mesmo um centavo de dívida para o mês seguinte".
O reforçado alerta de Halfeld é porque os juros do saldo devedor do cartão de crédito correm quilômetros à frente da inflação.
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