Aumento do IOF dificulta financiamentos
Diante de uma escalada inesperada da inflação, o governo decidiu elevar o IOF de 1,5% para 3% ao ano para empréstimos tomados por pessoas físicas.
A informação foi dada, no início da noite de ontem, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. A medida, segundo ele, tem o objetivo de conter o consumo encarecendo o crédito e, com isso, combater a inflação. Com menor demanda por produtos e serviços, reflexo do crédito mais caro, a tendência é de arrefecimento dos preços. O anúncio foi feito depois de o IBGE divulgar o salto do IPCA, inflação oficial, de 0,79% em março, acima do esperado.
O novo IOF vale para todas as modalidades de crédito, incluindo o imobiliário e o rotativo do cartão de crédito. ‘’Estamos moderando o aumento de crédito ao consumidor, que, neste início de ano, está crescendo em torno de 20%. É uma velocidade um pouco elevada’’, disse. Um financiamento de um imóvel de R$ 300 mil, por exemplo, passará a pagar R$ 9 mil de IOF; antes, pagava R$ 4,5 mil.
Em contrapartida, as pessoas físicas e jurídicas que adquirirem imóveis pelo Sistema de Consórcios continuarão isentas dessa tributação.
Entre as diversas vantagens dos participantes de grupos de consórcios estão o não pagamento dessa alíquota, agora maior para os financiamentos, além da isenção de qualquer taxa de juros.
As diferenças positivas para o Sistema de Consórcios vão além das financeiras. O consórcio é atualmente um dos principais formadores patrimoniais, seja para pessoas físicas seja para as jurídicas. O Consórcio de Imóveis é a melhor opção para a aquisição da casa própria de forma parcelada. Quando da contemplação, o consumidor passa a ter um poder de compra semelhante àquele que tem dinheiro no bolso, podendo comprar a vista depois de uma boa negociação.